Pela primeira vez, avaliação será feita também com estudantes do 7º ano do ensino fundamental e do 1º ano do Ensino Médio

Entre os dias 26 e 30 de outubro, estudantes de escolas estaduais e municipais de Minas Gerais estarão participando da aplicação das provas do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (Simave). Cerca de 253 mil alunos farão as provas do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa) e 749 mil estudantes os testes do Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb).

“É importante que as escolas garantam a participação dos estudantes nas avaliações. É muito importante a participação do diretor, que é responsável por fazer a coordenação do processo na escola, garantindo um clima de tranquilidade, de compromisso e de organização para a efetiva aplicação das provas”,destacou a superintendente de Avaliação Educacional da Secretaria de Estado de Educação, Maria Inez Barroso Simões.

Simave

O Sistema Mineiro de Avaliação (Simave) foi idealizado com vistas ao levantamento de informações acerca do desempenho dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio do sistema público de educação do Estado em avaliações externas: o Proalfa e o Proeb. As avaliações são desenvolvidas por meio da parceria entre a Secretaria de Estado de Educação e o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

O Proalfa é uma avaliação anual e censitária para os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental para avaliar o desempenho dos estudantes em procedimentos de leitura e escrita. Já o Proeb avalia competências expressas pelos alunos do Ensino Fundamental e Médio em Língua Portuguesa e Matemática.

Novidade

Até 2014, o Proeb era aplicado apenas no 9º ano do Ensino Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio, isto é, apenas no final de cada etapa de ensino. A novidade este ano é que serão avaliados também estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio. Ao introduzir esta avaliação, a Secretaria de Estado quer visualizar a realidade do aluno que está na escola e atuar nas dificuldades que surgem no processo de aprendizagem. “O compromisso da Secretaria de Educação é com a melhoria da qualidade da educação para aqueles alunos que fizeram a avaliação. O dado da avaliação nos anos intermediários permite visualizar os desafios que estão em curso. Sem dúvida, a ação da escola fica mais qualificada e compromissada com a redução das desigualdades educacionais. A centralidade da avaliação, portanto, passa a ser a promoção da equidade e da justiça social”, destaca a subsecretária de Informação e Tecnologias Educacionais, Júnia Sales Pereira.

A subsecretária afirma ainda que uma das potencialidades da avaliação é que ela pode fortalecer o compromisso dos educadores com a melhoria da qualidade da educação, desde que gere debates, conversas e uma compreensão dos desafios a serem enfrentados. “É muito importante que as escolas socializem experiências desenvolvidas por docentes e comunidades que tenham mudado positivamente realidades escolares com baixo desempenho, o que pode proporcionar inspiração e troca entre as escolas da rede”.

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