A iniciativa traz, ainda, novidades para 2014
O projeto ‘Escola Viva, Comunidade Ativa’, da Secretaria de Estado de Educação (SEE), encerrou 2013 com saldo positivo. 544 escolas da rede estadual distribuídas por 39 Superintendências Regionais de Ensino (SRE) participaram do projeto ao longo do ano e tiveram a oportunidade de se aproximar mais de suas comunidades. No final de 2012, esse número era de 503 escolas.
Uma das ações desenvolvidas a partir do projeto é o ‘Abrindo Espaços’. A iniciativa, que tem como objetivo a apropriação do espaço escolar pela comunidade, estimula a criação de oficinas de arte, culinária, esporte e música, por exemplo, que são desenvolvidas nos finais de semana. Em 2013, 92 escolas desenvolveram esse tipo de atividades.
Na Escola Estadual Professor Magalhães Drumond, em Belo Horizonte, foram oferecidas oficinas de esporte e os alunos foram incentivados a cultivar a horta comunitária da escola. Para a diretora, Ana Maria Ramos Goulart, a iniciativa obteve sucesso. “Foi tudo muito bom. A partir do momento que a comunidade participa das ações da escola ela começa a cuidar dela com mais carinho. Para este ano, pretendo ampliar as oficinas”, conta.
Conhecimento e arte
Em 2013, 20 escolas de Belo Horizonte participaram das atividades do projeto ‘Educar com arte Afrikana e Interação Estética’ e tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura nigeriana. As oficinas foram ministradas no Instituto de Arte e Cultura Yorùbá e tiveram por objetivo tratar da questão da cultura africana e afro-brasileira através da arte. O projeto culminou em uma exposição, que contou com a apresentação de 40 telas criadas pelos estudantes.
2014
Para 2014, a iniciativa traz novidades. Ela foi integrada à de Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino da SEE e seu objetivo principal, envolver comunidade e escola, foi ampliado, como explica a Superintendente Soraya Hissa. “Vamos criar condições para que as escolas construam e desenvolvam Projetos interdisciplinares e contextualizados à realidade, com metodologias e formas de avaliação que estimulem a participação de toda comunidade escolar. Ações que proporcionem um aprendizado sólido e significativo aos alunos e que os incentive na promoção de mudanças positivas na sociedade em que vive serão fortalecidas”, afirma.
Outra novidade é que a iniciativa tem nova gerente. Graduada em Ciências Humanas, Iara Félix Viana possui mestrado em Estudos do Lazer, Cultura e Educação pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Iara ressalta a expectativa para iniciar o trabalho a frente do projeto. “Minha proposta é dar suporte aos subprojetos de sucesso já desenvolvidos pelas escolas bem como aprimorar a participação da comunidade no espaço escolar, utilizando para isso ferramentas que emergem no cotidiano do fazer coletivo”.
Escola Viva, Comunidade Ativa
O ‘Escola Viva, Comunidade Ativa’ atua em áreas com índices expressivos de vulnerabilidade social, procurando envolver alunos, professores, pais e moradores do entorno através de atividades culturais, artísticas, esportivas e recreativas articuladas ao projeto político-pedagógico da escola.